ChatGPT alucina. Parece esquisito falar isso da Inteligência Artificial (IA), ainda mais de uma que escreve textos indistinguíveis de um humano e criar argumentos convincentes. Mas nos seus escritos ela também afirma ter ocorrido coisas que não aconteceram, embora pudessem ter acontecido. São as alucinações de uma máquina que não conhece a realidade.
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A Inteligência Artificial é a mais sexy das tecnologias. Ela nos entrega serviços de qualidade que são acompanhados de um ar místico, como se fosse algo que fugisse da nossa capacidade de conhecimento. E esse clima de encantamento influencia no tanto que acreditamos nas suas decisões e comportamentos.
Leia maisElon Musk vive dizendo que a humanidade irá colapsar porque estamos tendo menos filhos. Mas o que a ciência e os números dizem sobre isso?
Eu não sou demógrafo, mas trabalho com pesquisas sobre estudos do futuro e recentemente cai neste assunto. Achei importante escrever sobre isso para ajudar a sociedade a não cair na simplificação feita pelo bilionário.
Leia maisO momento não está fácil para ninguém. Eleições polarizadas movem paixões, engajam emocionalmente e sequestram nossos pensamentos.
Mas eu cansei. Na última semana cheguei no meu limite mental. Uma estafa mesmo. Não aguentava mais ser bombardeado por conteúdos políticos.
Eu estava pensando em sair das redes sociais, quando comecei a analisar a situação. Eu uso bastante o Twitter como fonte de informação. Sigo muitos perfis de tecnologia, design, artes, neurociência, economia e outros assuntos.
E, de repente, tudo isso tinha sumido.
Leia maisUm novo estudo publicado no journal Neuron fez com que neurônios cultivados em uma placa de Petri pudessem aprender a jogar o game Pong em apenas 5 minutos.
Estamos entrando na era da “Inteligência biológica sintética”, uma integração entre células cerebrais vivas com chips de computadores.
Os pesquisadores cultivaram neurônios corticais dissecados de cérebro de camundongos (ou células-troncos humanas reprogramadas em neurônios) em um chip que podia detectar e estimular a atividade elétrica das células. As células se conectam para formar redes neuronais com atividades elétricas espontânea.
Em seguida, desenvolveram o sistema “DishBrain”, que conectou o chip a um computador com o jogo Pong. O aprendizado acontecia da seguinte maneira: as células recebiam um estímulo elétrico previsível quando a raquete batia na bola e outro imprevisível quando isso não acontecia.
Em cinco minutos de jogo, as células aprenderam bem com o feedback. Toda vez que a raquete batia na bolinha, os picos sincronizados de atividade elétrica na rede ficavam mais forte. Quanto mais feedback, melhor era o desempenho.
Só achei exagerado o título que diz que as células exibiam ‘senciência’.
Isso ainda tá longe de podermos afirmar.
E o que esperar para o futuro?
Os autores do trabalho argumentam que a integração de neurônios em sistemas digitais pode possibilitar um desempenho que é inviável apenas com silício.
O futuro é híbrido!!
A emoção não é inimiga da decisão.
Se perguntarmos para 10 pessoas, aposto que maioria dirá que a emoção atrapalha a decisão.
Isso acontece porque ainda hoje parece existir um paradigma de que a razão deve guiar o comportamento enquanto a emoção prejudica o nosso melhor julgamento.
Mas não é bem assim que a coisa funciona.
Leia maisHá algumas semanas uma pergunta me deixa inquieto: qual será o impacto da IA na criatividade humana?
Já existem vários sistemas de IA que criam imagens lindas, algumas sendo usadas de forma comercial. Não sei se vocês sabiam, mas em junho a Cosmopolitan publicou a primeira capa de revista criada por uma IA.
Leia maisPassava um pouco das onze da noite. Eu estava deitado para dormir, quando peguei o celular para conferir mais uma vez as redes sociais. Não foi algo consciente, e só me dei conta disso depois de uns 30 minutos rolando o feed em diferentes redes sociais. Foi então que comecei a entender que este tipo de comportamento automático se repetia a todo momento. Quando estava assistindo a um filme ou em conversas com amigos.
Leia maisSaiu um estudo interessante sobre o problema da interdisciplinaridade.
Sabe qual é? O medo dos outros.
Vocês me veem sempre defendendo que a interdisciplinaridade é uma habilidade importante para o futuro, principalmente com o aumento da complexidade do conhecimento. Mas sempre que eu posto algo assim, aparece alguém para dizer que na academia ou no mercado é complicado ter esse tipo de perfil. E é mesmo, eu admito.
Leia maisA questão de como distribuir recursos nas economias e sociedades gera discussões entre economistas, filósofos e cientistas sociais há muito tempo. Agora, a Deepmind está explorando como a IA pode ajudar neste problema.
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