Autor: diogocortiz (page 2 of 7)

O algortimo que roubou minha alegria

O momento não está fácil para ninguém. Eleições polarizadas movem paixões, engajam emocionalmente e sequestram nossos pensamentos.

Mas eu cansei. Na última semana cheguei no meu limite mental. Uma estafa mesmo. Não aguentava mais ser bombardeado por conteúdos políticos.

Eu estava pensando em sair das redes sociais, quando comecei a analisar a situação. Eu uso bastante o Twitter como fonte de informação. Sigo muitos perfis de tecnologia, design, artes, neurociência, economia e outros assuntos.

E, de repente, tudo isso tinha sumido.

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Novo estudo integra neurônios com chips de computadores

Um novo estudo publicado no journal Neuron fez com que neurônios cultivados em uma placa de Petri pudessem aprender a jogar o game Pong em apenas 5 minutos.

Estamos entrando na era da “Inteligência biológica sintética”, uma integração entre células cerebrais vivas com chips de computadores.

Os pesquisadores cultivaram neurônios corticais dissecados de cérebro de camundongos (ou células-troncos humanas reprogramadas em neurônios) em um chip que podia detectar e estimular a atividade elétrica das células. As células se conectam para formar redes neuronais com atividades elétricas espontânea.

Em seguida, desenvolveram o sistema “DishBrain”, que conectou o chip a um computador com o jogo Pong. O aprendizado acontecia da seguinte maneira: as células recebiam um estímulo elétrico previsível quando a raquete batia na bola e outro imprevisível quando isso não acontecia.

Em cinco minutos de jogo, as células aprenderam bem com o feedback. Toda vez que a raquete batia na bolinha, os picos sincronizados de atividade elétrica na rede ficavam mais forte. Quanto mais feedback, melhor era o desempenho.

Só achei exagerado o título que diz que as células exibiam ‘senciência’.

Isso ainda tá longe de podermos afirmar.

E o que esperar para o futuro?

Os autores do trabalho argumentam que a integração de neurônios em sistemas digitais pode possibilitar um desempenho que é inviável apenas com silício.

O futuro é híbrido!!

A emoção não é inimiga da decisão

A emoção não é inimiga da decisão.

Se perguntarmos para 10 pessoas, aposto que maioria dirá que a emoção atrapalha a decisão.

Isso acontece porque ainda hoje parece existir um paradigma de que a razão deve guiar o comportamento enquanto a emoção prejudica o nosso melhor julgamento.

Mas não é bem assim que a coisa funciona.

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Como a IA e dopamina nos prendem nas redes sociais

Passava um pouco das onze da noite. Eu estava deitado para dormir, quando peguei o celular para conferir mais uma vez as redes sociais. Não foi algo consciente, e só me dei conta disso depois de uns 30 minutos rolando o feed em diferentes redes sociais. Foi então que comecei a entender que este tipo de comportamento automático se repetia a todo momento. Quando estava assistindo a um filme ou em conversas com amigos.

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Estudo mostra porque pessoas interdisciplinares sofrem na ciência

Saiu um estudo interessante sobre o problema da interdisciplinaridade.

Sabe qual é? O medo dos outros.

Vocês me veem sempre defendendo que a interdisciplinaridade é uma habilidade importante para o futuro, principalmente com o aumento da complexidade do conhecimento. Mas sempre que eu posto algo assim, aparece alguém para dizer que na academia ou no mercado é complicado ter esse tipo de perfil. E é mesmo, eu admito.

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Ciência Cognitiva e Categorização

Quando uma cadeira vira uma poltrona? Você já passou por isso, se não com uma cadeira, talvez com outra coisa. É comum pessoas discutirem se uma determinada cor é azul ou verde. Tudo isso está associado ao processo cognitivo de Categorização, uma atividade no estudo da Ciência Cognitiva.

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Inteligência artificial, emoções e subjetividade humana

O problema da IA inferir sobre a subjetividade humana não é apenas que ela pode estar errada, mas o pior é que ela pode nos fazer acreditar que está certa.

Vou dar um exemplo para ficar mais didático. Eu estou há quatro anos trabalhando com Computação Afetiva, uma área que utiliza IA para aprender sobre emoções humanas. Esse é um tema quente e controverso, porque mesmo nas ciências afetivas – que envolvem neurociência, psicologia, antropologia, filosofia – não há um consenso sobre a natureza e arquitetura das emoções. 

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